Resumo: A reciclagem de compósitos é uma área de crescente interesse tecnológico em função da necessidade de criar soluções sustentáveis para a disposição do crescente volume de resíduos destes materiais, em especial relacionados a destinação das pás das turbinas eólicas no fim de sua vida útil. Múltiplas tecnologias têm sido propostas para a reciclagem de compósitos, incluindo processos mecânicos, químicos e térmicos além de algumas tecnologias alternativas. Entretanto, todas as rotas apresentam desafios, sejam no aspecto econômico (custo-benefício, escala, etc…), logístico (movimentação dos resíduos para reciclagem) ou tecnológico (desenvolvimento de novos materiais recicláveis, métodos de utilização dos produtos resultantes da reciclagem, etc…).

Este trabalho analisa as diferentes rotas possíveis utilizadas para aumentar a sustentabilidade de compósitos termofixos sob o ponto de vista de um mapeamento de patentes sobre o tema. O mapeamento de patentes é uma importante ferramenta de prospecção e planejamento tecnológico das companhias.  O mapeamento de patentes pode fornecer detalhes tecnológicos equivalentes a um extenso trabalho de investigação bibliográfica em bancos de dados científicos, porém de maneira mais rápida e eficiente, com a vantagem de fornecer detalhes mercadológicos que normalmente não podem ser obtidos nos bancos de dados científicos. A análise de patentes também tem a vantagem de trazer uma visão externa e imparcial, além de permitir compreender a evolução da tecnologia, revelar as tecnologias conexas importantes e, dependendo do nível de análise, prever o seu futuro.  O trabalho conclui mostrando que os processos de reciclagem de compósitos avançam consistentemente, porém ainda existe a necessidade do desenvolvimento de uma cadeia de valor para os subprodutos gerados nos processo de reciclagem,  para que esta possa ocorrer em grande escala. 

Palestrante: Marcos Pini França é diretor associado de P&D – Olin Corporation

 

Palestrante: Alberto Santos, pesquisador sênior    

 

Resumo: O composto para fabricação de moldes baixa contração traz inovações tecnológicas importantes para o segmento de produção de materiais compósitos, que além da baixa contração propriamente dita, tem vantagens econômicas e competitivas como elevada durabilidade, precisão dimensional, resistência a temperatura e rapidez no processamento. O Composto de baixa contração, de produção nacional é pré formulado, requerendo apenas adição de Peróxido de MEK convencional, possuindo baixa viscosidade e excelente impregnação nos reforços

Palestrante: Waldomiro Moreira, diretor técnico da Global Composites